Ontem o riso invadiu a proa e porta,
Não que viesse alamedando coisas,
Reduzindo gritos,
Resumindo ritos,
Não,
Um riso degradado,
Desdentado, relaxado e só,
Veio como o rio vem,
Não um rio de pétalas,
Em ritmo cadenciado ou lento,
Não!
Foi transbordante,
Vacilante, avassalador,
Um rio de tortura,
Amassando a carne na cara do relevo,
Um rio que arrasta o que vê e o que acha,
Águas turvas, lépidas...
De quem falava mesmo?
Ah, do riso,
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